Imagine-se com os pés na areia, um delicioso drink na mão, música boa tocando ao fundo, e, para completar, uma massagem relaxante com vista para o mar. Parece um sonho? Pois essa é a realidade de quem frequenta os beach clubs, os espaços mais cobiçados em destinos turísticos pelo Brasil e pelo mundo.&nbsp;De luxo despretensioso a aulas de surfe para iniciantes, esses lugares têm tudo para encantar e conquistar corações. Mas qual é o segredo do sucesso desses paraísos à beira-mar? Vamos descobrir!<h2 style="text-align:justify;">Experiência “pé na areia” com um toque de sofisticação</h2>Se antes ir à praia significava equilibrar sombrinha, cadeiras e isopor cheio de gelo derretendo, os beach clubs transformaram a experiência praiana em algo digno de cinema. Eles misturam a descontração do “pé na areia”, segurança e serviços exclusivos que fazem você se sentir em um resort, mesmo que só por algumas horas.

Massagens relaxantes, por exemplo, são o verdadeiro “plus”. Enquanto o som das ondas embala o momento, mãos habilidosas aliviam o estresse acumulado na cidade grande. E se você quer um pouco mais de ação? Não tem problema: muitos beach clubs oferecem aulas de surfe – seja para quem nunca viu uma prancha ou para quem quer aperfeiçoar suas manobras.O resultado é um mix de descanso e diversão, que agrada tanto quem quer relaxar quanto quem busca uma dose de aventura.<h2 style="text-align:justify;">Gastronomia elevada: o paladar agradece</h2>

Ah… a comida! É impossível ignorar que um dos grandes atrativos dos beach clubs está também no cardápio. Enquanto na praia tradicional o máximo que você espera é milho-cozido ou aquele espetinho suspeito, aqui você encontra pratos que poderiam facilmente estar no menu de um restaurante cinco estrelas.De um ceviche fresquinho a hambúrgueres artesanais, passando por combinações inusitadas como camarão empanado na tapioca com molhos especiais, os beach clubs sabem como agradar paladares exigentes. E para harmonizar? Drinks que parecem obras de arte, como mojitos, margaritas, cervejas na temperatura correta e até criações exclusivas com ingredientes locais, além de deliciosos sucos naturais e água de coco.Ah, e não pense que tudo é caro! Alguns beach clubs sabem misturar pratos sofisticados com opções acessíveis – afinal, o importante é comer bem enquanto curte a paisagem.<h2 style="text-align:justify;">Serviços extras que surpreendem</h2>

O que faz um beach club se destacar não é apenas a vista deslumbrante ou o cardápio incrível, mas também os serviços personalizados. Além das já mencionadas massagens e aulas de surfe, muitos oferecem sessões de ioga ao nascer do sol, aluguel de equipamentos como caiaques e stand-up paddle, passeios a cavalo e até tratamentos de spa na praia.É uma experiência completa que vai muito além do tradicional “sol e mar”. Aqui, o visitante não só relaxa como também vive momentos memoráveis, seja cavalgando em lugares paradisíacos, seja curtindo atividades no mar e na areia, seja se conectando com a natureza em uma aula de meditação ao ar livre.<h2 style="text-align:justify;">A trilha sonora do verão</h2>Agora, imagine tudo isso com a trilha sonora perfeita. Os beach clubs sabem que música é essencial, e por isso investem em DJs, bandas e playlists que tornam o ambiente ainda mais especial.Os ritmos variam: de música eletrônica vibrante para animar as tardes, a um samba descontraído para embalar o pôr do sol, ou até jazz ao vivo para criar um clima mais intimista à noite. O som não só complementa a vibe como também atrai diferentes públicos – jovens, famílias, casais… todos encontram sua tribo.<h2 style="text-align:justify;">Cenário perfeito para fotos e conexões</h2>

Outro ponto que não dá para ignorar é o apelo visual. Beach clubs são feitos para serem bonitos – e instagramáveis. Eles têm espreguiçadeiras estrategicamente posicionadas, decoração charmosa com elementos naturais, e claro, aquele pôr do sol espetacular que é praticamente um convite para postar stories.Mas além de likes, esses lugares também promovem conexões reais. As atividades ao ar livre, por exemplo, criam oportunidades para conhecer gente nova, enquanto o clima descontraído facilita conversas e novas amizades.<h2 style="text-align:justify;">Democracia e diversidade de estilos</h2>No Brasil, há beach clubs para todos os gostos e bolsos. Alguns são super exclusivos, como os de Trancoso, Jurerê Internacional e Búzios com vibes luxuosas. Outros têm um estilo mais roots, especialmente no Nordeste, onde a simplicidade e elegância são o maior charme, como o aconchegante Blue, na Vila de Santo Antônio – Bahia.O segredo é a capacidade de adaptação: cada beach club reflete a cultura local e atende a diferentes públicos, mas todos têm em comum o desejo de oferecer uma experiência inesquecível.<h2 style="text-align:justify;">A vida desacelera no beach club</h2>

Em um mundo acelerado, os beach clubs funcionam como o “botão de pausa” que todos precisamos. Seja você um amante da aventura ou alguém que só quer passar a tarde ouvindo música e recebendo uma massagem com aroma de coco, esses lugares têm algo mágico: eles fazem o tempo parar.<h2 style="text-align:justify;">O fenômeno que veio para ficar</h2>Os beach clubs são um sucesso global porque entregam muito mais do que apenas uma ida à praia – eles oferecem experiências completas. Seja pela gastronomia elaborada, pelos serviços diferenciados, ou pela atmosfera única que combina relaxamento, segurança e animação, eles se tornaram destinos indispensáveis para quem quer aproveitar o melhor da vida.Seja você um frequentador assíduo ou curioso, não há dúvidas de que os beach clubs são o lugar perfeito para desconectar do mundo e reconectar com o essencial. Afinal, felicidade tem cheiro de maresia, gosto de piña colada e, agora, pode incluir também uma prancha de surfe , uma cavalgada na praia ou um tapetinho de ioga.

De luxo despretensioso a aulas de surfe para iniciantes, os beach clubs se tornaram os espaços mais cobiçados em destinos turísticos

Imagine-se com os pés na areia, um delicioso drink na mão, música boa tocando ao fundo, e, para completar, uma massagem relaxante com vista para o mar. Parece um sonho?

Por que os beach clubs fazem tanto sucesso no Brasil e no mundo?

Os tapetes são elementos-chave na decoração, capazes de transformar ambientes, trazer conforto e agregar estilo à casa. Mas você sabe como escolher o modelo certo para cada espaço? Cada ambiente da casa exige características específicas quanto a material, tamanho e funcionalidade.&nbsp;Confira o que considerar para acertar na escolha do tapete perfeito – incluindo as áreas externas.<h3 style="text-align:justify;">&nbsp;Sala de estar: aconchego e estilo</h3>

Na sala de estar, o tapete é mais do que um item decorativo: ele ajuda a delimitar espaços e criar uma atmosfera acolhedora.&nbsp;O tamanho&nbsp;deve&nbsp;ser suficiente&nbsp;para&nbsp;que&nbsp;pelo&nbsp;menos&nbsp;as pernas dianteiras&nbsp;dos sofás&nbsp;e poltronas fiquem&nbsp;sobre&nbsp;o tapete,&nbsp;ou&nbsp;até&nbsp;mesmo&nbsp;para cobrir&nbsp;toda&nbsp;a&nbsp;área&nbsp;de convivência. Aposte em materiais confortáveis, como lã, algodão ou poliéster. Para o estilo, tapetes lisos garantem versatilidade, enquanto estampas ou texturas conferem personalidade ao ambiente.<h3 style="text-align:justify;">Sala de jantar: praticidade acima de tudo</h3>Aqui, o ideal é um tapete que acomode não apenas a mesa, mas também as cadeiras, mesmo quando puxadas. Escolha materiais fáceis de limpar, como fibras sintéticas, que são resistentes a manchas e derramamentos. Tapetes de textura lisa ou com padrões discretos são perfeitos, já que evitam o acúmulo de resíduos. Esqueça os modelos felpudos – praticidade é o foco na sala de jantar.<h3 style="text-align:justify;">Quarto: suavidade e conforto</h3>

No quarto, o tapete tem como principal função proporcionar conforto ao sair da cama. Modelos que fiquem parcial ou totalmente sob a cama, com sobras nas laterais e pés, são ideais. Também é possível optar por dois pequenos tapetes laterais. Materiais como lã ou pelúcia oferecem suavidade, enquanto tons claros e neutros ajudam a criar um clima relaxante.<h3 style="text-align:justify;">Cozinha: durabilidade e funcionalidade</h3>Para a cozinha, tapetes resistentes e laváveis são imprescindíveis. Passadeiras em frente à pia ou áreas de preparo são uma escolha prática. Prefira materiais como vinil ou algodão tratado, que são fáceis de higienizar. Estampas alegres e cores vibrantes dão um toque de vida ao ambiente, ao mesmo tempo que disfarçam pequenas manchas.<h3 style="text-align:justify;">Banheiro: segurança e conforto</h3>No banheiro, o tapete deve combinar conforto e segurança. Posicione-o em&nbsp;frente ao box, à banheira ou à pia, dependendo das necessidades. Materiais que sequem rapidamente, como algodão ou sintéticos com propriedades antiderrapantes, são os mais indicados. Além da funcionalidade, opte por cores que harmonizem com a decoração do banheiro, criando um espaço organizado e visualmente agradável.<h3 style="text-align:justify;">Entrada e corredores: primeiras impressões</h3>A entrada da casa e os corredores merecem tapetes que equilibrem funcionalidade e estilo. Aqui, opte por modelos estreitos e compridos, adequados ao espaço. Tapetes de fibras naturais, como sisal ou juta, ou sintéticos são boas escolhas pela resistência e facilidade de limpeza. Evite cores claras para disfarçar sujeira e marcas em áreas de alto trânsito.<h3 style="text-align:justify;">Áreas externas: resistência ao clima</h3>

Tapetes para varandas, jardins ou&nbsp;decks precisam ser resistentes às condições climáticas. Os modelos feitos de fibras sintéticas, como polipropileno ou PET reciclado, são ideais para enfrentar umidade e raios UV, sem desbotar. Além disso, sua fácil manutenção permite lavagem com água e sabão. Use tapetes com estampas geométricas, florais ou tons neutros que complementem o estilo da área externa. Uma dica: escolha tons mistos ou mais escuros para camuflar sujeiras comuns nesses espaços.<h3 style="text-align:justify;">&nbsp;O checklist do tapete ideal</h3><ul><li>Manutenção: Pense na rotina de limpeza do espaço antes de decidir. &nbsp;</li><li>Clima: Tapetes mais leves funcionam bem em locais quentes, enquanto modelos grossos ajudam a aquecer em climas frios. &nbsp;</li><li>Segurança: Priorize opções antiderrapantes em áreas movimentadas ou úmidas. &nbsp;</li><li>Dimensões: Um tapete bem proporcionado faz toda a diferença na harmonia visual.</li></ul>Vale lembrar o estilo de vida que você tem, se recebe muito, se tem animais de estimação, crianças ou pessoas com problemas de locomoção, certamente isso impactará no material escolhido para os tapetes.Com estas orientações, você transforma os ambientes da casa em espaços funcionais, bonitos e aconchegantes – sem deixar de incluir o charme das áreas externas. Invista no modelo ideal e eleve a personalidade do seu lar.

Diferentes materiais e tamanhos podem deixar a escolha difícil, mas conhecer a funcionalidade dos espaços ajuda a acertar no tapete

Os tapetes são elementos-chave na decoração, capazes de transformar ambientes, trazer conforto e agregar estilo à casa. Mas você sabe como escolher o modelo certo para cada espaço? Cada ambiente da casa exige características específicas quanto a material, tamanho e funcionalidade.

Como escolher o tapete ideal para cada ambiente da casa

No mundo do design, a busca por autenticidade nunca esteve tão em alta. Se antes a globalização parecia ditar um estilo padronizado e impessoal, hoje há um movimento crescente em direção ao resgate das raízes culturais e do feito à mão. Nesse contexto, o artesanato local vem ganhando força e conquistando espaço no design contemporâneo, não apenas como uma estética, mas como uma forma de valorização da identidade cultural – especialmente nos interiores.<h3 style="text-align:justify;">O novo luxo: originalidade e história</h3>Por muito tempo, luxo foi sinônimo de grandes marcas e materiais caros. Agora, exclusividade significa história, conexão e significado. É isso que o artesanato oferece: peças únicas, carregadas de tradição e produzidas por mãos habilidosas que preservam técnicas transmitidas ao longo de gerações.Seja no mobiliário, na tapeçaria ou nos objetos decorativos, o design contemporâneo tem encontrado no trabalho artesanal uma forma de enriquecer os espaços com personalidade. Um exemplo disso é a valorização de tramas feitas em tear manual, cestarias indígenas e cerâmicas regionais em projetos de arquitetura e decoração. Esses elementos dialogam com um mundo moderno sem perder suas raízes.O designer brasileiro Humberto Campana, um dos nomes por trás do icônico Estúdio Campana, reforça essa conexão entre design e artesanato. “Nossa inspiração sempre vem da cultura popular, da simplicidade e da criatividade que encontramos nas comunidades. O artesanato tem uma força única que transforma qualquer peça em uma obra viva”, afirmou Campana em uma entrevista. Aliás, o Estúdio Campana é conhecido por suas criações que utilizam materiais e técnicas artesanais brasileiras, como a poltrona Vermelha, feita com cordas entrelaçadas à mão.

<h3 style="text-align:justify;">A ponte entre tradição e inovação</h3>O artesanato e o design contemporâneo não são opostos. Pelo contrário, juntos, eles criam um equilíbrio interessante entre tradição e inovação. Designers têm trabalhado lado a lado com artesãos para reinterpretar técnicas antigas de maneira moderna, adaptando padrões, formatos e materiais para novos usos e contextos.A designer espanhola Patricia Urquiola também é uma referência quando o assunto é a fusão entre o artesanal e o contemporâneo. Em colaboração com artesãos do mundo inteiro, ela já desenvolveu peças que combinam tramas tradicionais com formas inovadoras. “Gosto de explorar o contraste entre o manual e o tecnológico. O toque humano traz uma qualidade emocional para os objetos, algo que não se pode replicar em produções industriais”, afirmou em uma de suas entrevistas.

Outro nome que vem se destacando é Fernando Laposse, designer mexicano que trabalha com materiais naturais e técnicas artesanais para criar peças sustentáveis. Sua obra mais famosa, os Tamale Chairs, utiliza fibras de milho descartadas para produzir assentos únicos, valorizando a cultura e os recursos locais. “O design deve respeitar e fortalecer as comunidades. Precisamos criar um sistema onde o feito à mão seja valorizado como parte essencial do futuro do design”, destaca Laposse.

<h3 style="text-align:justify;">Tidelli e o artesanato no design contemporâneo</h3>No Brasil, um grande exemplo dessa fusão entre design contemporâneo e trabalho artesanal vem da marca Tidelli, conhecida por seus móveis de área externa feitos com cordas náuticas trançadas à mão. A empresa já colaborou com diversos designers para criar peças que unem inovação, conforto e identidade cultural.Um dos destaques é a Coleção Painho, desenvolvida por Marcelo Rosembaum em parceria com o estúdio Fetiche Design. Inspirada pelos tradicionais tronos de umbanda e pela Bahia tropical, a coleção reúne a identidade da Tidelli, que trabalha produtos para área externa, sua tradição na produção industrial de peças metálicas precisas, com o trabalho artesanal da corda.

<h3 style="text-align:justify;">Sustentabilidade e economia criativa</h3>A ascensão do artesanato no design também está alinhada com um desejo crescente por consumo mais consciente. Em vez de peças industrializadas em massa, o público tem buscado produtos feitos com técnicas sustentáveis, materiais naturais e processos éticos. Esse movimento fortalece não só a identidade cultural das comunidades artesãs, mas também a economia criativa, gerando renda e incentivando o desenvolvimento local.Ao valorizar o artesanato, o design contemporâneo não apenas resgata saberes e fortalece identidades, mas também propõe um novo olhar para os interiores: um que une o melhor dos dois mundos – a sofisticação da simplicidade e a riqueza das histórias contadas por cada peça.Seja em uma casa minimalista ou em um espaço mais rústico, a verdade é que trazer o feito à mão para dentro de casa é uma forma de conectar-se com o passado, viver o presente com mais significado e construir um futuro mais autêntico e sustentável.

Conheça designers que estão unindo artesanato local e autenticidade, valorizando a identidade cultural no design contemporâneo

No mundo do design, a busca por autenticidade nunca esteve tão em alta. Se antes a globalização parecia ditar um estilo padronizado e impessoal, hoje há um movimento crescente em direção ao resgate das raízes culturais e do feito à mão.

Artesanato local e design contemporâneo: a força da identidade cultural nos interiores

Estar aberto a aprender, a observar, a ser original, encontrando uma forma única de trabalhar, sem cópias.&nbsp; Este é o conselho de Roberta Banqueri, conceituada designer de móveis, a todos que desejam seguir carreira na profissão que ela abraçou, após 20 anos dedicados à arquitetura.&nbsp;Conselho de uma mulher que sabe o que deseja e não tem medo de arriscar, de explorar um mercado desconhecido. Bastou ter uma oportunidade de desenhar móveis para descobrir que era aquilo que gostaria de fazer desde então. Integralmente.

Obviamente, o início da nova jornada foi cheio de dúvidas. Teve medo de fracassar. Sair da zona de conforto não é fácil. Frustrações e algumas portas fechadas, por ser desconhecida na área, não a fizeram desistir. Pelo contrário: serviram de incentivo.O primeiro passo para virar o jogo foi estudar, no sentido de limpar a mente,&nbsp; absorvendo novos conhecimentos. Foi realmente duro fechar o escritório de arquitetura e mudar-se, temporariamente, para o Rio Grande do Sul, a fim de exercer outra&nbsp; função. Só que Roberta estava decidida.&nbsp;A certeza de que fez a escolha certa veio quando o Buffet Pele, seu primeiro produto, foi premiado. Ali, o mercado percebeu que ela teria muito a oferecer. Agora, mesmo com o reconhecimento, continuou com os pés no chão.

Ela tem convicção que nem todas as&nbsp; propostas são bem recebidas ou agradam. O que não significa que sejam ruins. Assim, o desafio passa a ser o de manter-se firme na ideia e a encontrar uma forma de fazer com que invistam no projeto, autorizando a execução dele.&nbsp;Desafios. Esta palavra bate sempre forte na mente de Roberta. A desconfiança de que ainda não sabe nada e de que já tem tanta coisa feita, de que o mundo não precisa de mais uma cadeira, por exemplo, faz com que continue pensando em algo que possa surpreender.&nbsp;&nbsp;Propor novos olhares, focando no desenvolvimento de materiais alternativos, é a missão. Humildemente, diz não saber se está preparada. Então vem o sentimento de que há muito que fazer. Isso dá um gás.

Roberta acredita mais em movimentos do que em pessoas. Tem base no modernismo, curte&nbsp; a funcionalidade e a leveza do design escandinavo e japonês. Gosta do maximalismo. Admira Sérgio Rodrigues, Zalszupin e Lina Bo Bardi. Adora Achille Castiglione e Vico Magistratti.&nbsp; É louca por Zaha Hadid.O trabalho dela também é influenciado pelas artes gráficas, por pinturas, por esculturas e até pela moda. Olha para tudo. Lê livros, assiste filmes bibliográficos, na eterna busca pela construção pessoal e profissional.&nbsp;

Em um mercado ainda masculino, com apenas homens no comando no setor de fábricas, ela precisa continuar jogando com o poder de persuasão. Já enfrentou boicote no desenvolvimento de um produto, sabendo se posicionar na hora e na maneira certas.&nbsp;Roberta não romantiza o que faz ou deixa aparentar que a tarefa é mais difícil do que é. Mas, o fato de ter&nbsp; construído uma trajetória consistente e reconhecida, em um segmento masculino, faz&nbsp; a designer acreditar que inspira mulheres. Sim, elas podem avançar em qualquer setor. Banqueri é prova disso.

Em um segmento masculino, ela comeu pelas beiradas e chegou lá, impulsionada pela nova e avassaladora paixão

Estar aberto a aprender, a observar, a ser original, encontrando uma forma única de trabalhar, sem cópias.  Este é o conselho de Roberta Banqueri, conceituada designer de móveis, a todos que desejam seguir carreira na profissão que ela abraçou, após 20 anos dedicados à arquitetura.

Roberta Banqueri: da arquitetura para o estrelato do design de móveis

Todos os anos, Milão se transforma na capital mundial do design. A cidade respira criatividade, inovação e tendências durante o Salone del Mobile — a Feira de Milão — que em 2025 reforça seu papel como o evento mais influente do setor de arquitetura, design de interiores e mobiliário. Para quem vive e empreende nesse universo, estar lá deixou de ser apenas um diferencial: tornou-se uma necessidade estratégica.Mas o que faz da Feira de Milão uma parada obrigatória para arquitetos, designers, empresários e marcas? A resposta vai muito além de conhecer lançamentos ou admirar as grandes instalações das grifes internacionais. A verdadeira riqueza está na vivência completa do ecossistema criativo e no valor inestimável do networking — tanto com o mercado brasileiro quanto com players globais.<h3 style="text-align:justify;">O mundo em um só lugar</h3>

Participar da Feira de Milão é como condensar o futuro em alguns dias. São centenas de marcas expondo novas ideias, materiais, acabamentos e soluções para o morar, o trabalhar e o conviver. A experiência é sensorial, provocativa e desafiadora — e é justamente isso que impulsiona o pensamento de quem cria.Mais do que uma vitrine de produtos, a feira é um ponto de inflexão: ali se identificam os movimentos que vão pautar os próximos anos no design. Estilos, cores, conceitos de sustentabilidade, novas tecnologias e formas de habitar são discutidos, testados e celebrados. Quem participa volta transformado — e com o repertório muito mais apurado.<h3 style="text-align:justify;">Conexões que movem o mercado</h3>

Entretanto, talvez o maior ativo da Feira de Milão seja o networking. O evento é uma oportunidade rara de dialogar com profissionais de todo o mundo, trocar experiências, iniciar colaborações e construir parcerias. Para os brasileiros, isso vale tanto entre os próprios participantes do país quanto nas conexões com nomes e marcas internacionais.“Estar em Milão é estar no centro das decisões do design global. As conversas que acontecem nos corredores, nas instalações, nos jantares e coquetéis são, muitas vezes, mais importantes do que o que está nos estandes”, comenta um arquiteto que visita a feira há mais de uma década.Além disso, a visibilidade é um ativo precioso. Marcar presença em Milão posiciona o profissional ou a empresa como atuante no cenário internacional, antenado com as tendências e aberto a novas possibilidades de atuação.<h3 style="text-align:justify;">Muito além da feira</h3>

A cidade inteira entra no clima. O Fuorisalone, conjunto de eventos paralelos espalhados por Milão, cria uma imersão total em arte, moda, design e cultura. Cada bairro traz uma proposta diferente, ampliando ainda mais a experiência de quem visita. É um roteiro que vai além do profissional — e toca o pessoal e o sensorial<h3 style="text-align:justify;">Presença que gera valor</h3>Para o arquiteto ou designer que deseja crescer, inovar e se destacar, estar na Feira de Milão é investir em repertório, conexões e posicionamento. É, também, entender para onde o mundo está indo — e voltar para casa pronto para criar com mais consistência, profundidade e propósito.Em 2025, mais do que nunca, a Feira de Milão reafirma: o futuro do design se constrói com presença, troca e visão global.

Visitar a maior vitrine do design mundial é mais do que uma atualização profissional: é uma oportunidade estratégica de conexão, inspiração e posicionamento de mercado

Todos os anos, Milão se transforma na capital mundial do design. A cidade respira criatividade, inovação e tendências durante o Salone del Mobile — a Feira de Milão — que em 2025 reforça seu papel como o evento mais influente do setor de arquitetura, design de interiores e mobiliário.

Ricardo Caminada